Sou feliz porque amo, porque partilho, porque rio, porque choro e porque aproveito.
A felicidade depende única e exclusivamente de nós, é uma opção que se faz. Mas se depende de mim, se eu escolho então porque não atinjo a felicidade? Porque carregamos traumas, experiencias, escolhas que pesam em nós e nos impedir de sermos felizes.
Passei os últimos anos com um depressão, mas nos últimos meses comecei a encara-la de outro modo: como uma oportunidade de tempo para mim, para a minha transformação espiritual. Comecei a despertar para o meu eu e o que deveria ser um colapso está a começar a ser uma conquista, abordada com determinação. Eu tenho de me curar, de ter vontade e de me entregar a essa vontade com fé. A felicidade é a minha escolha e a minha cura será á minha maneira, não serão as pílulas douradas que me dão que me irão curar, apenas me deixam alienadas.
Preciso ir ao fundo das feridas, chora-las, perdoa-las, agradecer o crescimento que me permitiram e aceita-las como cicatrizes em mim e não como feridas permanentes e abertas.
Ler este livro fez-me adormecer algumas noites a sorrir, deu-me a rotina de o primeiro pensamento ao fechar os olhos é agradecer as conquistas diárias. Aprendi que a vida não me deve nada, nem as outras pessoas. Eu devo a mim própria, portanto a melhor maneira de tirar partido da vida é apreciar a sua dádiva e optar por não ter mais o papel de vitima.
Assumir o papel de vitima é um "desperdício tóxico" do meu tempo que só repele os outros e que me impede de conhecer a verdadeira felicidade.
Hoje estou feliz pelo facto deste livro me ter vindo ter às maõs, estou feliz porque o li, estou feliz porque através dele vou mudar certos aspectos das minha vida.
O que adoça a minha alma e o meu coração é a generosidade do desconhecido, alguém que desse lado se sentiu tocado pelo Páginas Tantas e deu o seu contributo.
E até mim chegou a Madalina Apostu que generosamente me cedeu 34 dos seus livros.
A identidade do povo passa muito pela gastronomia, o que se come e come se confecciona difere de localidade para localidade. Está inteiramente ligado ao tipo de solo, tipo de clima. Saber como se confeccionam os pratos tradicionais é uma forma de não deixar morrer a nossa cultura - daí eu gostar tantos das feiras e tascas tipicas. Gosto de conhecer o que se come em cada região (embora actualmente só opte pela sobremesa).
Quando era "uma gaiata" achava que ia ser uma super mãe, super doméstica, super prendada! Queria porque queria aprender a cozinhar e convenci a minha mãe a comprar - me estes livros. Agora sei que na altura foi um acto de amor extravagante, comprou-os a prestações, custaram uma pequena fortuna para o ordenado mirrado que recebia.
Obrigada mãe por me amares incondicionalmente, mesmo depois de tudo o que aprontei e decepcionei. Quero que tenhas sempre orgulho em mim e na educação que me desta. Sou uma lutadora e sobrevivente graças a ti e a avó Madalena.
Voltando aos livros, na realidade nunca fiz nenhuma receita daqui, e dificilmente irei fazer, as receitas não se enquadram na minha dieta vegetariana.
Outra forma de conseguir mais livros é fazendo trocas de coisas que não uso, ou não preciso por livros (este valeu-me uma Barbie - o que para mim é uma excelente troca e para a pessoa que ficou com a boneca também)
Ultimamente os meus tempos livres são passados a divulgar o Páginas Tantas, a participar em passatempos cujos prémios sejam livros, enfim, de mangas arregaçadas.
Como há vários anos participo em painéis de estudo de mercado, apercebi-me agora que uma das empresas que troca pontos por prémios, onde estavam livros incluídos - hoje chegou a 1º livro (afinal os inúmeros questionários respondidos dão frutos)