Estratégias para deixar a infelicidade e mudar de vida
Autor: Richard Carlson, Ph. D.
Psicologia, Auto Ajuda
1ª edição 2002 Pergaminho
196 páginas
ISBN: 972-711-487-3
Valor: 3€
Um livro com uma perspectiva interessante sobre o conceito de felicidade e bem estar. Algumas das ideias expostas vão contra a "normalidade" mas fazem todo o sentido. Tudo é resultado de pensamentos e os pensamentos são resultado da minha mente, logo se eu alterar a forma como penso e o que penso, se dar apenas a atenção (ou não) a determinados pensamentos eles não passarão disso mesmo: imagens fruto da minha mente. O passado é uma camisola que não nos serve mais e o futuro ainda não chegou. Não vale a pena desperdiçar a vida por 2 tempos verbais impossíveis e desperdiçar o único que realmente interessa - o presente
Um livro muito giro que nos permite perceber o que acontece durante 9 meses. Uma espécie de diário/ agenda com dicas e explicações sobre as transformações biológicas da mãe e do bebé
Este livro promete algumas gargalhadas. Para começar tem na primeira página um alerta:
"Atenção!
Esta página pode salvar-lhe a vida!
Circula na auto estrada a 130Km/h?
Um taradinho das velocidades cola-se.lhe à retaguarda fazendo sinais de luzes?
Está prestes a perder o seu autocontrolo?
Abra este livro na página 142 e peça aos seus filhos para o encostarem no vidro de trás"
Curiosa como sou, fui logo até a página 142... onde se pode ler em letras garrafais:
NÃO VÊS QUE VOU A ULTRAPASSAR, MEU IMBECIL?
Para apimentar ainda mais a coisa esta é uma edição mediBial "para a classe médica", com o patrocínio do Sedoxil... acho que não preciso explicar mais nada.
O 1º ano está concluído As notas foram positivas (a mais baixa 15 e a mais alta 18) mas ainda assim fiquei um pouco frustrada estupidamente,
Então a gaja está 13 anos sem estudar, faz 900km por fim de semana, cuida da casa, do filho, do emprego, do part time, do Refood e ainda se queixa das notas!!! Eu sei, acho as notas excelentes, mas quando comparo (aspecto natural e cultural) e reparo que não fui a melhor fico a achar que fiz pouco.
Tenho muito orgulho no que fiz, chorei muito, abdiquei de muitas horas com o meu filho, demorei muito tempo a entrar na rotina por isso não ser este aspecto competitivo que vai manchar a minha alegria e o que alcancei.
Parece ridículo este desabafo, mas o meu "eu" tem mau feitio e "gosta" de se martirizar.
Agora é respirar fundo e atirar-me de cabeça (com expectativas reais) à tese e começar a estudar economia social, voluntariado, desenvolvimento local e educação de adultos.
Obrigada a todos os que de algum modo me ajudaram a chegar aqui, especialmente aos que diziam que eu sou doida e que isto era coisa de quem não tinha nada para fazer.